segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SOU COMO A PEDRA

Me perguntaram o motivo de meus textos serem grandes, falaram que são bons, mas grandes.

Percebi que hoje em dia tudo tem que ser sintetizado, resumido. Tudo de fácil entendimento, sem alma, sem essência. Sim, sei que dá para fazer textos pequenos com alma, mas não é sobre isso que estou falando

Li uma reportagem que falava sobre preguiça, deve ser esse o motivo de não gostarmos de textos grande. Não gostamos nem de livros! Então de onde vem o nosso conhecimento, qual conhecimento que deveríamos ter?! A revolução digital que era para ser uma aliada criou incultos, incultos digitais no sentido que tudo o que fazemos e dar CRTL+C, CRTL+V... Estamos regredindo?! Antes líamos livros, passamos a ler resumos, passamos a fragmentos, frases e agora não lemos mais, fazemos trabalhos sem fazê-los...

Enfim, disse isso tudo apenas para explicar que escrevo minhas histórias, meus pensamentos com alma, não com intuido de agradar ou desagradar ninguém, escrevo primeiramente para mim, sendo pequenos ou grandes eles sempre tem uma parte minha ou eu por todo.

A preguiça, sim, é boa, creio que foi ela que nos fez criarmos coisas maravilhosas para poupar-nos. Rodas, motor, robôs, criamos muitas coisas para ajudar nos, mas a preguiça não é boa no mérito do conhecimento, no sentimento... Coração e mente não se pode resumir, então desculpem por manter meus textos grandes, pois sou assim,

Vejo uma pedra e conto a sua história. Ela anteriormente era parte de uma montanha e com sua grandeza, mas que foi se fragmentando até virar uma pedra pequena, não menos importante, nem menos rígida, apenas com uma aparência diferente, mas cheia de historias para contar, esse sou eu, aparências diferentes e cheio de histórias p contar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário