sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Maluco ou filosófico

Por mais que pareça ser inventada ela ocorreu ontem, dia 26 de Agosto de 2010. Deixarei apenas iniciais do outro personagem dessa conversa p que não haja algum tipo de desconforto.


Bruno Prancha: - Você tem mania de cutucar casquinha de ferida??

T.B. : - As vezes… Por quê???

Bruno Prancha: - Porque no contexto da antropologia filosófica na antítese social do padrão cultural do pensamento do neo classicismo grego-romano a ambiguidade do ser ocidental tribal faz com que a antropofagia seja algo meramente subjetivo e de analise contraditoria

T.B:. - Lembrando que a tribo dos ianomamis mantem a tradição queimar o corpo de um ente comer as cinzas.

Bruno Prancha:- Sendo também que em tempos remotos era tradição oferecer ao viajante agua p saciar a sede, o peixe para a fome, a rede p o descanso e a mulher para o prazer. Diante disso qualquer recusa era considerado ofensa e com a penalidade da morte. Pratica também utilizada em algumas antigas civilizações onde a pratica da poligamia era constatada.

T.B.: -Eles poderiam continuar a oferecer as mulheres.

Bruno Prancha: - Então nesse contexto literário e litúrgico, no meio de tantas interrogativas alusivas e esclarecedoras por uso de tecnologia de métodos nada ortodoxos, venho a explanar o meu contentamento diante a essa troca de conhecimentos onde o intuito é a absorção do saber. Por esse motivo e sem mais delongas venho indagar sobre a conjuntura do contexto abrasivo da interrogativa parnasiana bucólica onde coisas são apenas coisas e nada mais como diria Alberto Caeiro.

T.B.: (cara de poucos amigos, e sem entender onde eu queria chegar ¬ .¬ )
-Que bom…

Bruno Prancha: - No meio dessa impropriação animal onde a conectividade tem um papel controverso, ou seja, é excludente, o mundo real é fantasioso e a sociedade em massa obtém por um determinismo social e psíquico uma uma mutação onde dissima-se todas reações carismáticas, sendo que em outros tempos da sociedade, onde o poder era formado por uma aristocracia polaca puritana fordista; se favoreceu da evolução darwinista e de consciência freudiana onde obtinha-se uma sinestesia complexa desconhecida por Dalton onde os planos astrológicos tratados por Copérnico onde o heliocentrismo tão discutido por Galileu toma obscuras miragens caleidscópicas apenas por estarem interligados por um mesmo sentimento paradoxal exercendo um mesmo papel de distintas maneiras.

T.B: (vermelho e tomado pela fúria por eu falar e não dizer nada)
- Caraca Bruno, vai toma no @#$%&, não to entendendo lhufas do que você ta falando… Você ta bem loco ?! o que você andou tomando para ficar falando essa coisas?!

Bruno Prancha : - Sopa de letrinhas.

T.B.: (Tenta a todo custo se segurar, mas não consegue e cai na gargalhada)
Hahaha, só você mesmo p me fazer rir depois de um dia estressante viu!!! hahahaha

Bruno Prancha: (Pensamento)
Ufa!!! missão cumprida, mais uma pessoa que consigo desarmar da intolerância de uma sociedade a beira de um colapso nervoso!!! Hahahha

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Adianta repaginar?!

Do que vale ter seus cabelos lisos e ainda ter pensamentos encaracolados em sua mente

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SOU COMO A PEDRA

Me perguntaram o motivo de meus textos serem grandes, falaram que são bons, mas grandes.

Percebi que hoje em dia tudo tem que ser sintetizado, resumido. Tudo de fácil entendimento, sem alma, sem essência. Sim, sei que dá para fazer textos pequenos com alma, mas não é sobre isso que estou falando

Li uma reportagem que falava sobre preguiça, deve ser esse o motivo de não gostarmos de textos grande. Não gostamos nem de livros! Então de onde vem o nosso conhecimento, qual conhecimento que deveríamos ter?! A revolução digital que era para ser uma aliada criou incultos, incultos digitais no sentido que tudo o que fazemos e dar CRTL+C, CRTL+V... Estamos regredindo?! Antes líamos livros, passamos a ler resumos, passamos a fragmentos, frases e agora não lemos mais, fazemos trabalhos sem fazê-los...

Enfim, disse isso tudo apenas para explicar que escrevo minhas histórias, meus pensamentos com alma, não com intuido de agradar ou desagradar ninguém, escrevo primeiramente para mim, sendo pequenos ou grandes eles sempre tem uma parte minha ou eu por todo.

A preguiça, sim, é boa, creio que foi ela que nos fez criarmos coisas maravilhosas para poupar-nos. Rodas, motor, robôs, criamos muitas coisas para ajudar nos, mas a preguiça não é boa no mérito do conhecimento, no sentimento... Coração e mente não se pode resumir, então desculpem por manter meus textos grandes, pois sou assim,

Vejo uma pedra e conto a sua história. Ela anteriormente era parte de uma montanha e com sua grandeza, mas que foi se fragmentando até virar uma pedra pequena, não menos importante, nem menos rígida, apenas com uma aparência diferente, mas cheia de historias para contar, esse sou eu, aparências diferentes e cheio de histórias p contar.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

E eu que era um girassol

E eu que era girassol não percebi que passei a minha vida toda cultuando algo que aquecia apenas o meu meu pensamento e minha expectativa.

Sempre tive que me direcionar, me distorcer, para quem sabe um dia, me notasse, mas nunca me notou.

Por viver por esse sonho deixei passar pela minha vida beija-flores que me acariciavam com seus beijos, todos os dias, ao cair da tarde. Deixei que as borboletas passassem.

Borboletas tentavam me animar ao raiar do dia com suas danças. Deixei tudo passar por desejar algo que não alcançaria nunca, ou se viesse a alcançar me queimaria.

Eu que era um girassol que vivi pelo sol deixei de aproveitar os encantos que o mundo me oferecera

terça-feira, 10 de agosto de 2010

BORBOLETAS NO ESTÔMAGO

ENTÃO TUDO VIRA BORBOLETA

Hoje fui pescar, mas não era uma pescaria comum. A vista era linda, um mar de girassóis. Ali era a minha pescaria.

Usei como isca um beija-flor, tinha que usar algo que as flores gostassem. Não demorou muito, algo beliscou a isca. Começou então a batalha, não queria perdê-lo, mas ele era forte.

Depois de horas incessantes de luta consegui apanha-lo. Era lindo, enorme, majestoso, era o mais belo girassol que eu já pescara em toda a minha vida. Tirei uma foto para mostrar como um troféu, mas também a tirei para mostrar a todos que não acreditara em meu feito. Eu estava orgulhoso, tremia de alegria, mas era hora de devolvê-lo.

Solto-o no ar e como fosse aquela flor que ao assoprarmos ela se desfaz, deixando o vento encaminhar ao seu destino. O girassol se desfaz e o vento o levara. Cada pétala levantara vôo e se tranformara numa borboleta alaranjada, da cor da própria pétala.

Observo o balé que elas proporcionam até onde meus olhos, já gastos pelo tempo, deixam. Elas somem no meio das nuvens roxas

Volto a minha casa, tenho um lindo jardim, um foguete estacionado na garagem e um ornintorrinco como animal de estimação.

Adentro ao recinto. Vejo fotos na parede, meus pais jovens enfeitam os portas retratos.Pessoas ao meu redor em fotografias amereladas pelo tempo que nem minha memória, se esforçando faz com que eu me lembre de todos e tantos rostos.

Pego uma garrafa com uma bebida qualquer para assim destilar o meu sangue. Não consigo desvendar o sabor da bebida, mas sei que preciso dela para me sentir melhor.

Toca a campanhia. Termino de beber o líquido azul translúcido da garrafa e vou atender a porta. Agacho para pegar a maçaneta. O teto baixa, a porta encolhe. Esta tudo tão apertado.

Caustrofóbico e assustado pressiono o indicado contra o polegar dou um penteleco na porta que se abre. Deito-me no chão olhar quem estava ali. Vejo um rosto conhecido, mas não consigo me recordar de onde. Uma mulher de cabelos esverdeados, pele branca e de batom rubro, tão rubro q parece sangue. Ela então me dirige a palavra.

-Sabe o motivo dos peixes do oceano crescerem tanto?

Tentei encontrar uma conexão do que ela tava falando com o que estava me acontecendo. Não encontro uma razão racional e muito menos irracional para responde-la

-Deve ser pela natureza deles?!

-Eles crescem muito, pois eles não ficam presos, o lugar onde eles vivem é grande, são livres, mas tome cuidado, pois sempre nadando em cadurmes, cheio de peixes ao lado eles estão sempre solitários e na maioria das vezes não realizam seus verdadeiros sonhos.

Ao termino da frase o rosto da garota vai se esfarelando, não apenas o rosto mas todo seu corpo. A varre a poeira que outrora era uma conhecida e a transforma em borboletas de varias cores colorindo a paisagem.

Consigo sair da casa apertada rastejando, me retorcendo, dobrando, virando contorcendo e vou ao meu jardim p observar a paisagem, observar a pintura com que aquelas borboletas me presenteavam.

Sinto a grama entre os dedos dos pés, isso me remete a infância, me faz lembrar como tudo era tão simples, tão descompromissado.

Uma garota passeia na calçada dirigindo o seu navio. Ela atraca na frente de casa, baixa a ancora, sai da cabine, anda até a polpa e me fita com uma doçura que só crianças tem e então me pergunta o porque da minha grandeza.

-Deve ser porque estou sonhando. Hoje nada esta fazendo muito sentido, deve ser por isso que estou grande.

-Eu não sonho sabia?! Por isso que sou tão pequenininha

Como assim não sonha? Todos sonhamos. O que a garotinha estava querendo dizer?! Volto a conciência para perguntar isso para ela, mas o navio já tinha levantado a âncora e zarpado.

Não estou entendendo muita coisa, o dia está muito maluco hoje?! Sera que foi algo que comi, ou algo que bebi?! Nada está fazendo muito sentido hoje.

Antes que algo mais aconteça o meu sexto sentido avisa que o telefone irá tocar e que seria o meu pai no telefone, sei também que ele me acalmaria e explicaria tudo o que estava acontecendo.

Como esperado o telefone toca. Dá frio na barriga. Parece que tem borboletas em meu estômago. Corro para atende-lo, atendo, mas meu pai não esta ao telefone, estranhamente ele ainda toca, mesmo for a do gancho ele ainda toca, coloco-o no gancho e atendo-o novamente, mas nada diferente acontece. Ele ainda toca, como é possivel? Falo, grito e nada responde do outro lado da linha a não ser o barulho irrirtande do telefone tocando. O barulho chega a me enlouquecer, Fecho os olhos para o barulho sumir. Não some abro os olhos novamentes e percebo que era apenas o desperdador tocando.

Acordo, tomo banho, me arrumo e então vou trabalhar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eu respeito a crendice dos ateus
E a descrença que mora nos beatos
O atrativo daqueles que são chatos
E o modesto que as vezes se acha Deus

Reconheço o valor dos versos meus
E a sujera que habita a mente pura
A pureza que mora na mistura
E a discórdia que mora no consenso

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito as hipócritas verdades
E o valor natural dos imperfeitos
Pois somente através dos seus defeitos
Poderão destacar as qualidades

Reconheço o valor das falsidades
E a mentira que mora em cada jura
Tanta lágrima mole em cara dura
Que eu já nem ofereço mais meu lenço

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito o lamento dos contentes
E a alegria que mora em todo pranto
O pecado que mora em cada santo
E o temor que apavora os mais valentes

Reconheço a moral dos indecentes
E o sabor palatável da amargura
O azedume que mora na doçura
E a fumaça que limpa pelo insenso

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito a breguice do elegante
E a desordem na mente do analista
O desanimo mora no otimista
E a inocencia namora o meliante

Reconheço a modestia do arrogante
E o maestro que odeia partitura
O erudito que foge da leitura
E o aluno que adora ser suspenso

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito a vontade do capacho
E o sucesso de todo o fracassado
A macheza do homem delicado
E a porção delicada do homem macho

Reconheço a elegância do esculacho
E o poder criador da criatura
A coragem que mora na paúra
E o valor da derrota quando venço

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito a esperteza que há no tolo
E a tolice que mora em cada sábio
O mau jeito que mora no mais hábil
Jubileu celebrado

Reconheço a desculpa para o tolo
E o valor nutritivo da gordura
A doença saldável que nos cura
E a paixão que parece amor intenso

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito a doidera do careta
Lucidez que se mostra no maluco
A memória que mora no caduco
E o fantasma que mora na gaveta

Reconheço o caráter da mutreta
E a beleza que mora na feiúra
Pilantragem que mora na lisura
E a preção 10 por 8 do hipertenso

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

Eu respeito o sorriso do sisudo
E a tristeza que mora na risada
Quem é tudo mas diz que não é nada
Quem é nada mas diz que sabe tudo

Reconheço a grandeza do miúdo
E a umidade que mora na secura
Noite em claro que ofusca noite escura
E a incerteza que mora no que eu penso

Deus conserve pra sempre meu bom senso
temperado a pitadas de loucuras

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vou voar

Às vezes acordo no meio de um sonho sem querer acordar e tento me lembrar sobre o que se tratava…. Não me recordo. Fico frustrado, mas tenho a sensação que era algo maravilhoso…

Tento dormir para o sonho retornar, mas as tentativas são em vão.

Não consigo mais dormir, não lembro do meu sonho, mas algo aqui dentro faz tão bem.. É uma sensação boa.

Me sinto leve, sinto que estou preparado para levantar vôo...

Algo me diz:

"- Vá voar… vá. Voe antes que seja tarde demais…"

Me sinto bem, me sinto forte, quero explodir essas grades e voar, não tenho pra onde ir, mas não quero ficar. Quero ver o mundo por outra perspectiva, quero ver tudo diferente.

Tenho que fazer agora, tenho que levantar vôo. Tenho medo… Tenho q vencer esse medo, antes que seja tarde, antes que eu acorde e perceber que minha vida tenha passado.

Como será viver sem ter enfrentado seus medos, sem ter passado um dia sequer no ar?

Quando eu levantar o meu primeiro vôo, não irei muito alto para lembrar como é caminhar, não posso esquecer como é o solo.

Voarei sim, de vez enquando; mas é de pés no chão, sem esquecer como é caminhar, que irei encontrar o que mais procuro